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Estilística

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A estilística é um recurso da linguística relacionado com o estilo da linguagem utilizada, tanto oral quanto escrita. É o estudo da variação da língua para atribuir às palavras e frases, sentidos emotivos e estéticos. A estilística trabalha com o contexto no qual as palavras se inserem para identificar os diversos sentidos. Através de recursos sintáticos, fonológicos e semânticos, os chamados recursos estilísticos, é possível ir além do significado literal das palavras, aumentando a emotividade da mensagem e sugestionando o interlocutor.

Figuras de linguagem

É comum distribuírem-se as figuras de linguagem em quatro categorias:

  1. Figuras de Palavras– quando empregamos um termo com sentido diferente do usual, do dicionarizado:

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  1. Figuras Sintáticas ou de Construção– quando há repetições, omissões de termos, desvios em relação à concordância entre os termos da oração e a ordem em que estes termos aparecem na frase:

 

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  1. Figuras de Pensamento – quando a palavra sofre uma alteração, um desvio intencional que se realiza na esfera do pensamento:

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  1. Figuras Fonéticas ou de Som – quando os sons se destacam expressivamente:

 

Vícios de linguagem:

Qualquer desvio das normas gramaticais pode ser considerado um vício de linguagem.

Ambiguidade é a qualidade ou estado do que é ambíguo, ou seja, aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado. Duplo sentido.

Barbarismo É o uso incorreto de palavras quanto à grafia, pronúncia ou flexão. Assim sendo, divide-se em:

 

Estrangeirismos: Uso desnecessário de palavras estrangeiras, devido a já existir palavras análogas no idioma.

Cacofonia: Caracterizado pelo encontro ou repetição de fonemas ou sílabas que produzem um som desagradável.

Constituem cacofonias: Eco, colisão e Parequema.

Solecismo: É o desvio em relação à sintaxe. Pode ser:

– Haviam pessoas. (o certo seria havia)

– Obedeça o chefe. (o certo seria ao chefe)

– Tinha ausentado-me.

Pleonasmo vicioso ou redundância: Consiste numa repetição desnecessária de um significado ou expressão em uma sentença.

Vulgarismo: É o uso linguístico popular em contraposição às normas cultas da linguagem. O vulgarismo pode ser fonético, morfológico e sintático.

Plebeísmo: É qualquer vocábulo, locução ou expressão típicos da fala popular ou dos registros distensos da fala culta que, embora tidos como grosseiros, não chegam a ser tabuísmos.

Prolixidade ou preciosismo: É o uso de uma linguagem exacerbada, para referir ideias normais, tornando o texto as vezes cansativo. Ou seja, é o uso excessivo de palavras para exprimir ideias simples. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor. É chamado de ”falar difícil”.

Arcaísmo: É o uso de expressões antigas que estão em desuso.

Obscuridade: Trata-se da construção de frases de tal modo que o sentido se torne obscuro, embaraçado, ininteligível.

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Funções da linguagem

A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades básicas. Veja a seguir:

Função Referencial ou Denotativa

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Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

Exemplo:

“Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

 

Função Expressiva ou Emotiva

Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

Exemplos:

“Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade).

 

Função Apelativa ou Conativa

Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

Exemplos:

Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

 

Função Poética

É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

Exemplos:

Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.

 

Função Fática

Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer “relativa ao fato”, ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Exemplo:

Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

 

Função Metalinguística

Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

Exemplo:

“Pegue um jornal

Pegue a tesoura.

OBS: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.

Fonte: Só Português, Brasil Escola, Infoescola, Norma Culta, Wikipédia e Significados

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