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Democracia e rupturas democráticas na segunda metade do século XX. Parte 1

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Democracia e rupturas democráticas na segunda metade do século XX. Parte 1

Caso preferir, no vídeo abaixo tem esta postagem em áudio e vídeo

 

1945 a 1964 República Liberal Populista (Quarta República)

Com o fim da Era Vargas (1930–1945), o Brasil viveu o que chamamos de República Liberal Democrática (1945–1964).

Principais presidentes deste período:

Eurico Gaspar Dutra: 1945 a 1950

Getúlio Vargas: 1950 a 1954

Café Filho: 1954 a 1955

Juscelino Kubitschek: 1956 a 1961

Jânio Quadros: 1961

João Goulart: 1961 a 1964

1964 – Golpe Militar

Eurico Gaspar Dutra: 1945 a 1950

Sua política econômica foi voltada para a valorização do café e restrições ao desenvolvimento industrial e ao sindicalismo.

Ele era alinhado aos Estados Unidos devido a Guerra Fria.

1946 – Constituição de 1946

 

1946 – Plano SALTE

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O plano SALTE que é a abreviatura de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia, foi um plano de metas elaborado pelo então presidente Eurico Gaspar Dutra para reorganizar os gastos públicos e privados em obras estratégicas nestas áreas.

Eurico Gaspar Dutra via o mundo de forma diferente de Vargas, pois Vargas era nacionalista e estatizante, e Eurico era privatizante e era alinhado com os Estados Unidos.

Nos primeiros dois anos de governo Eurico Gaspar Dutra era mais liberal e contrário as intervenções estatais e com isso, aumentou as importações.

O aumento das importações fez com que se esgotasse as reservas cambiais do Brasil. A partir daí ele começou a diminuir as importações e incentivar a indústria brasileira.

Nas décadas de 1950 e 1960, o principal debate econômico no Brasil foi o da busca do desenvolvimento, entendido enquanto um processo de industrialização e de urbanização, semelhante àquele atravessado por países da Europa Ocidental e pelos EUA. Naquela época o presidente anunciou o plano de metas baseado no nacional-desenvolvimento. A expressão nacional-desenvolvimento significava um projeto de desenvolvimento nacional que implicava na necessidade de o Estado atuar no planejamento econômico e no financiamento da produção, não excluindo o capital estrangeiro. (Caiu em concurso – Ano: 2024 Banca: FUNATEC Órgão: Prefeitura de Formoso do Araguaia – TO);

Getúlio Vargas: 1950 a 1954

Vargas que tinha um perfil nacionalista e desenvolvimentista, defendia uma grande intervenção do Estado na economia para que o Brasil pudesse de desenvolver. Ele permite que empresas estrangeiras possam ficar no Brasil, mas que 50% dos lucros devem ser reinvestido no Brasil.

Ele se concentrou na área de petróleo e energia e Nesta gestão ele criou a Petrobras e Eletrobras.

1953 – Criação da Petrobras

Com o slogan “O petróleo é nosso”, ele defende que o petróleo deve ser explorado por empresas nacionais. Que resultou na criação da Petrobras em 1.953;

1954 – Projeto para a criação da Eletrobras

A criação da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) foi proposta em 1954 pelo presidente Getúlio Vargas. O projeto enfrentou grande oposição e só foi aprovado após sete anos de tramitação no Congresso Nacional. Em 25 de abril de 1961, o presidente Jânio Quadros assinou a Lei 3.890-A, autorizando a União a constituir a Eletrobras. A instalação da empresa ocorreu oficialmente no dia 11 de junho de 1962, em sessão solene do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (CNAEE), no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, com a presença do presidente João Goulart. (Fonte: Eletrobras)

Vargas sofria grande oposição, pois grande parte dos políticos defendiam que o desenvolvimento econômico e industrial do Brasil deveria acontecer a partir de capital estrangeiro e sem a interferência do Estado, pois eles eram comprometidos com o capital estrangeiro como da Standard Oil e Light and Power Co por exemplos.

Devido ao aumento do custo de vida, a população começou a apoiar os opositores de Vargas, com destaque a greve do 300 mil e a marcha da panela vazia.

Ele então nomeou João Goulart para ministro do trabalho, que tinha boa relação com os trabalhadores, mas a oposição ficou ainda mais insatisfeita.

A oposição não tinha força suficiente para derrubar Vargas. O jornalista Carlos Lacerda que era o maior opositor de Vargas, usava o seu jornal para denunciar diariamente os atos de corrupção do governo.

Com o atentado da Rua Tonelero no dia 5 de agosto de 1.954 contra Carlos Lacerda, fez com que a oposição tivesse o motivo perfeito para derrubar Vargas.

No atentado morreu o segurança de Carlos Lacerda, o major da Aeronáutica Rubens Vaz. E com a investigação, a polícia descobriu que um dos envolvidos no atentado era segurança de Vargas.

Depois deste episódio, instalou-se uma crise política aumentado a oposição contra Vargas para que ele renunciasse. Na manhã do dia 24 de agosto de 1.954, Getúlio se suicidou com um tiro no coração.

Após o suicídio de Vargas tivemos 1 ano de governo de Café filho.

No próximo vídeo começarei a falar sobre o governo de Café Filho

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