Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade.
Fiz uma ATUALIZAÇÃO deste conteúdo em 2024. Veja no vídeo abaixo:
Para reescrever um gênero textual é necessário o conhecimento dos seguintes assuntos:
Elementos de construção do texto e seu sentido: Interpretação e Organização Interna
Reconhecimento de tipos e gêneros textuais
Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados
Estes assuntos são encontrados nos links acima.
Abordaremos neste artigo/ vídeo, níveis de formalidades.
Quando conversamos com amigos e familiares usamos uma linguagem mais informal, mas quando conversamos com superiores hierárquicos, profissionais e acadêmicos, tendemos a falar uma linguagem mais formal. Verificamos com isso que dependendo da situação ou contexto social usaremos linguagem diferentes.
Os níveis de formalidades vão do mais informal até o mais formal;
Podemos dizer que o mais informal é a linguagem coloquial e o mais formal seria a linguagem culta.
Estes níveis de formalidades leva em conta os diferentes valores sociais como a camada social, econômica, cultura, idades e situação, fazendo com que utilizaremos uma maneira de se comunicar conforme o ambiente sociocultural.
Para exemplificar, um assunto cotidiano será abordado de forma diferente com um adulto ou uma criança e um assunto técnico também será comunicado de maneira diferente com juiz e um leigo.
Linguagem formal
a linguagem formal utiliza as normas gramaticais (norma culta), ou seja, procura-se pronunciar claramente e corretamente as palavras. É utilizada em salas de aula, discursos, conferências, palestras, em reuniões de trabalho e até em entrevistas de emprego, dentre outras situações que a exija.
Linguagem informal
Ela já é usada de forma descontraída e espontânea devido à familiaridade dos envolvidos na comunicação.
Ela dá pouca atenção às normas gramaticais é pode usar gírias, expressões populares e contrações de palavras como “tá” ou “pra”, dentre outras situações cotidianas. Pode ter variações regionais, culturais e sociais; É utilizadas nas conversas do dia a dia com amigos e familiares.
Bom, vamos agora analisar os principais normas de linguagens:
Norma culta: Tem o maior prestígio, coesão textual e é muito ligada ao poder social. É a mais formal. É utilizada pelas camadas mais favorecidas e escolarizadas da sociedade, ou seja, por pessoas de levado nível educacional e cultural. Muito utilizada na escrita. Quem a utiliza se comunica com maior precisão e eficiência.
Norma-padrão: É a linguagem ensinada nas escolas. Obedece as normas gramaticais visando a padronização da escrita. Muito usada na literatura refletindo o prestígio social e cultural. Ela está presente na maioria dos gêneros textuais, comunicações científicas e etc…
Norma culta e a norma-padrão não são a mesma coisa. A norma-padrão seria a norma gramatical e a norma culta é uma variação que chega mais perto desta norma gramatical.
Norma popular ou coloquial: Tem menos prestígio. É a menos formal, ela é espontânea e muito usado pelo povo. É cheia de vícios de linguagem e gírias. É uma linguagem mais descontraída e está presente em conversas entre amigos e familiares, piadas, novelas e etc…
A informalidade é muito encontrada em gêneros textuais com crônicas, revistas, jornais, e-mails e comunicações não oficiais.
Um texto pode ser reescrito dependendo da situação, podendo ser expresso de maneira formal ou informal.
Um texto que falará sobre um ministro do STF será abordado mais formalmente por um crítico político. Já se este mesmo texto for escrito por um humorista, o nível de formalidade será bem menor.
Relembrando:
Para reescrever um gênero textual é necessário o conhecimento dos seguintes assuntos:
Elementos de construção do texto e seu sentido: Interpretação e Organização Interna
Reconhecimento de tipos e gêneros textuais
Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados
Estes assuntos são encontrados nos links acima.
Gostei dos materiais que foi postado! Obrigado pela ajuda!
Oi Clayton, fico feliz que tenha gostado, abraços
Excelente aula, bem resumido e entendível, parabéns!
Oi Zayon, obrigado